A orientação da política brasileira para as Américas em tempos de vicissitudes domésticas
Resumen
O objetivo deste artigo é buscar a compreensão de como a situação da política doméstica do Brasil durante o segundo governo Rousseff, caracterizado por acirrada disputa política, afeta a sua política externa para a integração regional, relações interamericanas, relações com os Estados Unidos, assim como a política externa em geral. Analisamos o panorama da política doméstica brasileira, observando seu relacionamento com alguns conceitos básicos da política externa; concentramos a atenção nos temas da integração e da cooperação na América Latina, discutindo o Mercosul, a Unasul e a CELAC; e analisamos a atuação continental, particularmente frente à OEA e aos Estados Unidos. Concluiremos apontando os problemas principais que se colocam no segundo mandato de Rousseff, considerando cenários nacionais e internacionais de longa duração. As dificuldades de negociação política interna somada à crise econômica limitarão o protagonismo brasileiro na região, e as pressões por mais aproximação com os países centrais poderão alcançar maior intensidade. Ao mesmo tempo, tendo também em conta a história da política externa brasileira no século XX e neste início de XXI, afirmamos que o equilíbrio nas relações internacionais não será abandonado, buscando utilizar em próprio favor relações com outros países, como os BRICS, particularmente a China.Descargas
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